…vês uma luz ao fundo do túnel

 

 

Porque eu acredito que não devemos desistir.

Porque eu acredito que nada é em vão.

Porque eu acredito que devo continuar a lutar.

Porque eu não me iludo com a palavra “esperança”.

Porque eu não perco nunca a palavra “esperança”.

Porque lutei pelo que queria.

Porque e só porque, há uma luz no fundo do túnel… mesmo que mínima, é por ela que vou lutar.

 

E tu? Lutas?

…há greve do Metro de Lisboa

 

Hipótese A

Vais de Autocarro. Diriges-te à fila de alguns metros para conseguires entrar num autocarro. Quando finalmente tens autocarro, transformas-te numa autêntica sardinha enlatada. Só falta mesmo o motorista dizer: Encolham a barriga, sustenham a respiração, que vou fechar a porta!

Hipótese B

Vais de Carro. Ora… como pessoas inteligentes que somos (entenda-se, malta da margem sul) vamos confortavelmente de carrinho para o trabalho no dia da greve. MAS ao contrário do que certas criaturas referem… não somos propriamente camelos num deserto e portanto temos pela frente cerca de 8 quilómetros de trânsito até conseguirmos passar a 25 de Abril. Já para não falar do trânsito dentro da cidade.

Hipótese C

Vais a pé. Faz úteis os teus pés e fazes o percurso do metro a pé até ao trabalho. Bom para fazer algum exercício, péssimo para a coluna, para quem leva um computador como carapaça.

Hipótese D

Não precisas do metro, trabalhas na margem sul. Ele é desertos e camelos, mas fazemos falta também na margem sul e portanto, nada de metros, nada de confusões, nada de trânsito. 15 minutos de comboio et voilá!

Hipótese E

Escolhas o que escolheres, estás super chateado por ser outra vez greve e precisares de uma alternativa rapidamente e quem aparece? Repórteres, que fazem perguntas que ninguém sabe a resposta, tais como: “Então agora como é que vai fazer?” Tem de arranjar uma alternativa, não?, “Causa-lhe algum transtorno esta greve?” Não! que ideia?! Nem há trânsito nenhum e pessoas por tudo o lado, certo?, “Preferia o metro como meio de transporte?” Não, lá agora! Deve ser por isso que o uso todos os dias! e “Pensa que vai levar mais tempo a chegar ao trabalho?” Sem comentários…

 

Felizmente, a minha é a Hipótese D =), dedico a B ao meu querido e paciente pai, que tantos comboios vê passar enquanto está no trânsito (sim aquele em que eu demoro apenas 15 minutos) e dedico a E a todas as pessoas que têm de responder aos repórteres.

E vocês? Escolhem alguma?

...é 2ª feira.. outra vez!

 

Sim. Confesso.

À 2ª feira, a diferença entre mim e este boneco é apenas e só: a cor.

Porquê? Mas Porquê? Toda a criancinha pede 5 dias de fim-de-semana e 2 dias de semana, pelo menos uma vez na vida. Verdade ou não? Porquê que nenhuma alma caridosa tem a gentileza de fazer-lhes a vontade? 

Era tããããão bom! Pelo menos 3 dias! Sábado adaptamos ao fim-de-semana, Domingo estamos de facto no fim-de-semana, falta um terceiro para termos tempo de nos despedir! Senão... vou continuar a fazer esta figura à 2ª feira de manhã.

Alguém partilha comigo este... estado, à 2ª feira de manhã?

...gostas desta hora

Há lá algo melhor que dias mais compridos? Com sol a entrar pela janela até mais tarde?

Pena que a primavera tenha decidido tirar folga. O sol vai e vem e eu... espero por ele.

…vais a um centro comercial e és a pessoa mais despistada que conheces

 

Hipótese A

É sexta-feira, estás cansada e a ficar doente, tens a troca de um artigo para fazer e não te apetece nada ir para o centro comercial, mas acabas por ir. Chegas ao parque de estacionamento subterrâneo e pensas em estacionar o carro perto da entrada que fica perto da loja onde vais, afinal, qualquer pessoa é capaz de o fazer. 10 minutos. 10 minutos foi o tempo que andei às voltas algures no meio do parque à procura de entradas, de lugar e de sei lá mais o quê! É que se eu ainda quisesse mesmo lá ir e o preço da gasolina não tivesse um roubo, secalhar até nem me importava com este pequeno passeio! Foi quando estava a desesperar e a pensar em estacionar no primeiro buraquinho que aparecesse que surgiu a hipótese B.

Hipótese B

Entras numa das centenas de ruas do parque de estacionamento e vês um rapaz que irritava de tanta descontração, mesmo com ar de quem não passou 10 minutos para estacionar o carro e dizia olá ao fim-de-semana. A balançar na mão dele estava uma chave de um carro. Os teus olhos até brilharam quando o viste a dirigir-se para um smart que estava mesmo à tua frente e a deixar um lugar livre para ti. Quando o rapaz chega perto do carro, pára, volta para trás e começa a observar os pneus. Toca daqui, aperta dali, vê a esquerda, vê a direita… E eu a ferver dentro do carro! Eis que o rapazolas olha para mim, esboça um olá e acena com a mão. Opah é preciso ter lata, ainda me goza! Depois de olhar para o rapaz com olhos de ver… Ah Olá! Então tudo bem? Era um amigo do meu irmão.

Hipótese C

Chegas à loja, diriges-te ao balcão com o artigo para trocar. É para fazer uma troca? | Sim é. | Já tem o artigo? | Pensei: claro que já, trouxe-o de casa. Disse: Qual artigo? | O artigo. | Mas qual artigo? | O artigo!!! (com cara de quem olha para um ET) | Eu já percebi que é um artigo, mas qual artigo? | O artigo pelo qual quer trocar. Pensemos: não poderia ter dito logo?? Tínhamos mesmo de pôr os outros clientes a rir-se da nossa figura? (entenda-se minha) Eu só precisava de entrar ali, fazer a troca e parecer uma pessoa normal! Enfim.. já passou… ou não…

Hipótese D

Chegas ao carro e pensas pelo menos vim ter ao carro sem me perder! Pois… mais valia manteres o pensamento caladinho. Corri o parque inteiro à procura da saída! Saída para ali, saída para aqui, sentido proibido e sei lá mais o quê! Já estava cheia de calor, de janelas abertas… Quero lá saber onde vai dar a saída, só quero sair! Só me apercebi que disse isto demasiado alto, quando ouvi um Minha senhora? e vi um segurança a apontar para a minha direita. Era a saída. Perdeste uma bela oportunidade de pareceres uma pessoa normal, parabéns!

Digam-me, qual é a probabilidade de estas quatro hipóteses acontecerem no mesmo dia em menos de uma hora? Há lá pessoa mais despistada (entenda-se desastrosa) que eu?

..."conheces" Temple Grandin

Temple Grandin, hoje com 60 e poucos anos, é uma mulher americana, doutorada, professora universitária, que se interessa  e estuda  acerca do comportamento animal. Temple é uma mulher autista de alto funcionamento, com dificuldades ao nível da socialização e interacção com os outros, que foram sendo suavizadas com a adaptação dela própria ao resto do mundo. Neste contexto, inventou a máquina do abraço, com o objectivo de acalmar pessoas hipersensíveis.

Foi realizado um filme baseado na história de Temple, um filme que está maravilhoso e espelha, como nenhum outro, o mundo de uma pessoa com autismo.

Quando vi o filme e conhecendo bem as dificuldades de uma criança com autismo pensei: isto na realidade não deve ter sido bem assim com a Temple. No entanto, pesquisei entrevistas dela e ouvi-la a falar é... de cortar a respiração, ela tem uma consciência das suas (in)capacidades como nunca vi! Lindíssimo. 

Deixo o trailer, vejam e digam o que acham.

...és um autêntico dinossauro no que toca a desenhos animados!

Choque, Choque, Choque! Senti e ainda o sinto!

Hipótese A

Imaginem-se a jogar a um jogo da Disney com um dos vossos miúdos. Eis que a mim me calha o pato Donald e à criança o tio patinhas. Com a maior das naturalidades e ciente de que a criança sabia a resposta, pergunto: Quem são estes? E a resposta que me provocou pesadelos foi: Então, este é o patinho velho e este é o patinho mais novo. Oi?! Sim, mas os nomes deles, não os conheces? (Já a ficar amarela, verde, azul...) Não, mas podemos inventar e fazer uma história, se quiseres. (Estás mesmo a falar a sério?) 

Gente, fiquei paralisada, os miúdos já não conhecem o pato Donald?!?! Chamam cão e cadela à dama e ao vagabundo, robin dos bosques ao peter pan e Gandalf ao Merlin? Ai!...

Hipótese B

Não gostas de ver os desenhos do tom&jerry? Perguntas tu perante um desenho para pintar destes desenhos animados. Não, o meu pai é que gosta, mas eu gosto mais de ver a vila moleza. Tem muito mais piada, imagino!

Hipótese C

Nunca viste os Gormitis? Pergunta um miúdo, depois de olhar para a tua cara como se fosses um extraterrestre. Não, tu vês? Digo eu mostrando-me interessada... Claro! Todos os meus amigos vêem! Olha aqui as cartas dos gormitis... Mostro-mas todas... Então e como é que são esses Gormitis? O que eles fazem nos desenhos animados? Responde-me ele: Lutam contra os maus! Faz sentido, certo?

Talvez seja lamurio meu, mas, como é que é possível? Qualquer dia nem a Branca de Neve e os Sete Anões conhecem!

..."adoras" desculpas!

Hipótese A

Desculpa do "estive doente". Fazes uma ginástica enorme para atender o máximo de miúdos que conseguires e estás constantemente a ouvir esta típica, fácil e muito usada desculpa. Desculpe lá ter faltado a semana passada, a menina tava doente, olhe foi horrível! Momentos mais tarde, na conversa com a menina... Então, estiveste doente? Foi a garganta? A menina com um ar de que estou a alucinar: Não, fui à escola e tudo. Só não pude vir cá ter contigo. Pois... foi exactamente isso que a mãe disse...

Hipótese B

Desculpa do "a minha avó faz anos". A avó de uma das tuas crianças faz anos e o teu menino até te pede para levar um desenho para pintar para a avó. Eis que cerca de 2/3 meses depois, o menino falta sem avisar e na semana a seguir a mãe diz muito descontraidamente: Olhe nem tive tempo de avisar, a minha mãe fez anos, fomos lá ter com ela à terra, eu sei que ele não deve faltar, mas como eram os anos da avó... Exacto! Assim percebe-se porquê que as avós são tão velhinhas, as coitadas fazem anos de 3 em 3 meses! É que não há ruga que aguente!

Hipótese C

Desculpa do Trânsito. Depois de teres marcado falta a um miúdo que tinhas marcado para duas horas antes, o telefone toca. A criança chegou, um bocadinho atrasada, dependendo da perspectiva de cada um. Ora, duas horas são 120 minutos, tendo em conta que por vezes tenho apenas 20 para almoçar, com tanto trabalho que tenho em atraso, claro que 120 minutos não é nada, certo? Whatever... venha de lá a criança. Mil e uma desculpas! Nem sabe o trânsito que apanhei! (Trânsito?!) Então veio de onde? Ora, claro está, arrependi-me no minuto a seguir de ter feito esta pergunta. Vinha exactamente do mesmo sítio que eu, num dia em que não havia mesmo trânsito nenhum. No máximo saiu de casa há 40 minutos e teve que apanhar vermelhos em tudo que era semáforo. Respira fundo, olha para a criança e concentra-te no trabalho! Não antes de dizer: Deve ter tido mesmo azar, eu vim do mesmo sítio e não apanhei trânsito nenhum hoje.

Hipótese D

Sem desculpas. Depois de uma semana inteira cheia de desculpas esfarrapadas, chegas à semana seguinte e um menino que faltou na semana anterior aparece à hora marcada. Desculpe, a semana passada esqueci-me completamente de vir, outra vez! Não sei como é que fiz isto. Claro, é natural, não é? Um compromisso marcado todas as semanas, no mesmo dia da semana e à mesma hora, é complicado de lembrar, uma pessoa não consegue decorar tanta regularidade! Obviamente!

Destas quatro que oiço muitas vezes, acho que prefiro mesmo a Hipótese D, doí tanta falta de responsabilidade, mas pelo menos... foi sincera! Que haja força para aguentar as próximas! ;P

…é PRIMAVERA!

Hipótese A

Sais de casa, à pressa como é costume, pegas nas chaves do carro, mala, casaco, óculos de sol, fechas a porta de casa em puro equilíbrio para não deixares cair nada e quando sais para a rua… simplesmente páras! Apesar da pressa, tiras 5 segundos para estar ali a saborear o leve calor que o sol te provoca na cara. Hmmm, como sabe bem este solinho! Da primavera só tirava mesmo os pós e alergias da praxe. Vamos aproveitar estes 2 dias, que quarta-feira a chuva volta a espreitar.

Hipótese B

Chegas cedo à zona onde trabalhas, ainda te restam uns minutos até à hora da tua entrada e pensas porque não ir a pé até lá? mexo-me um bocadinho e ainda aproveito o sol que se faz sentir”. A ideia foi boa, mas acabei por exagerar um pouco e pastelei imenso até ao meu local de trabalho e ainda consegui chegar uns minutinhos atrasada. Ai sol, ao que tu me obrigas!

Hipótese C

Tens a mania de colocar a aliança na mão contrária quando não te queres esquecer de alguma coisa. Acontece que a táctica é inteligente, mas só serve mesmo para me lembrar que não me podia esquecer de algo, mas o quê? Pois… passei o dia com a aliança no dedo errado e a tentar lembrar-me do que seria que me tinha esquecido. Até que uma alma caridosa me liga a combinar a hora da festinha de anos do pequenote mais velho. Ah! Exacto! Eu sabia! A prenda ficou em casa.

Ah! Se por acaso alguém experimentar a mesma táctica da aliança, nunca digam algo do tipo: amor, tenho a aliança deste lado para me lembrar de x ou y. Depois lembra-me está bem? Quando mais tarde voltamos a perguntar porque temos a aliança trocada, geralmente a resposta é: Sei lá, não faço ideia amor, foste tu que a puseste. Duh! Jura?! Enfim… homens!

Parabéns pequenote crescido! Ly**

...(finalmente) vez um filme de jeito!

Sim! Eu não podia descansar enquanto não visse um filme como deve ser, para fugir a esta onda de azar que se apoderou da minha vida cinematográfica! =p

Uma história com Nicolas Cage passada no Séc. XIV. Refere-se a um grupo de cavaleiros que transporta uma rapariga, suspeita de bruxaria, até um mosteiro onde será julgada. É um filme para ver e rever ou não tivesse este fantástico actor no elenco. Vejam e confirmem se não digo a verdade. ;P

... é dia do Pai e tu tens um fantástico!

Pai! Ainda me lembro das discussões na escola sobre quem é que tinha o melhor pai do mundo! Descansa, eu defendi-te sempre com unhas e dentes!

Mas hoje, tenho pelo menos mais 1 neurónio e meio e penso no que significa ser pai, para daí perceber se tenho ou não o melhor pai do mundo. Olha só o que eu descobri:

Significado da palavra Pai:
1. Aquele que tem um ou mais filhos. Tu tens.

2. Homem que exerce as funções paternas. Tu exerces, apesar de isto ser um pouco vago, consideremos o cuidar, proteger, etc. 

3. Gerador; progenitor. Tu és.

4. Fig. Criador; autor. Bem, no sentido figurado... tu és o meu criador e autor.

5. Protector, benfeitor. Tu és.

6. figurado causa, origem. Sim, também és. Causaste este ser que aqui anda na vida!

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa e Enciclopédia e Dicionários da Língua Portuguesa

Descobri, que apesar de teres todos os items positivos, não podes ser o melhor pai do mundo, porque não és só pai. O melhor pai do mundo é SÓ e APENAS quem cumpre estes itens, esse sim é um bom pai, cumpre todos os requisitos que lhe compete e só esses.

Acontece que tu tens muitos mais itens...
...tu amas-me.
...tu fizeste-me amar-te desde que me conheço como gente.
...tu colocaste-me sempre acima de qualquer compromisso.
...tu não me deixaste passar horas a ver TV ou a jogar computador e etc. E hoje sei o que é andar de bicicleta, skate ou patins, ler um livro, jogar às escondidas, à macaca, à apanhada, à caça ao tesouro e a um monte de outros jogos.
...tu deixaste-me brincar na rua sem te importares que esfolasse os joelhos ou ficasse negra com tanta terra (mesmo sabendo que provavelmente a mãe te ia dar nas orelhas =p).
... tu provocas-me sempre antes que qualquer pessoa, para me guiar pelos caminhos da vida, sem que me dissesses que caminho devo seguir.
...tu ensinaste-me a viver a vida sem preconceitos.
...tu disseste-me “não” inúmeras vezes sem voltares atrás na tua palavra, mesmo quando eu achava que não era justo.
...tu deixaste-me fazer coisas erradas, para que eu as conseguisse reconhecer sozinha, mesmo quando estavas roídinho para me dar uma ajuda.
...tu lembras-te de quase todas, senão todas, as prendas do dia do pai que te fiz enquanto andava no jardim-de-infância e na escola primária.
...tu andavas comigo de bicicleta, só para me veres a acelerar para a primeira sombra que encontrava.
...tu ficavas realmente surpreendido, mesmo quando descobrias a surpresa antes que eu ta desse.
...tu escondias as prendas de natal de uma forma tão irritante que nós nunca as conseguíamos descobrir antes da noite de natal e isso é que era realmente divertido.
...tu ensinaste-me que mais vale comer uma lata de atum ao jantar do que batatas e bacalhau no forno cozinhadas por ti.
...tu ensinaste-me a nunca dizer não és capaz, porque tu és mesmo!
...tu davas-nos leite à noite, da forma mais especial que conheço, mesmo que estivesses de rastos com tanto cansaço.
...tu choraste tanto como eu quando eu saí de casa, mesmo que não tenhas vertido uma lágrima.
...tu foste, és e serás sempre a minha pequena voz de mesa de cabeceira.
...tu fizeste com que eu fosse capaz de enumerar todos estes itens, com uma lágrima no canto do olho e um enorme sorriso nos lábios.
...tu deste-me o irmão mais rabugento à face da terra enquanto ele era bebé, para depois eu gostar dele quando ele crescesse (Ly mano=p)
...e, last but not least, tu escolheste a melhor mãe para mim.

Agradeço-te cada um destes itens, com todo o meu amor.
Perdoa-me se me esqueci de algum item, mas tenho que guardar alguns para o próximo ano, sim?

Portanto, perante todos estes factos (e eu tenho testemunhas de tudo isto, não tentes refutar!), lamento informar-te mas preenches demasiados critérios para aqueles que constam na palavra “pai”, ou seja, não és, nunca foste e obviamente nunca serás, o melhor pai do mundo.

Mas, há muito que sei uma coisa: és o MEU pai! És o melhor pai para mim e o melhor que eu alguma vez poderia ter! Assim, já podes ter todos os itens a mais que quiseres. ;)

Um obrigada, do teu tamanho, por tudo o que significas para mim. É por te ter a ti como pai que me sinto mesmo orgulhosa de ter sido a mais rápida de todos os espermatozóides.

Ly muito bué! Hoje e sempre.

...voltas a fazer voluntariado!

A - Fazes voluntariado, porque gostas, porque te sentes bem, porque te possibilita novas experiências.

B - Aproveitas o tempo que podias desperdiçar, para fazer este acto que te fascina.

C - Não fazes voluntariado porque não tens tempo.

D - Arranjas forma de fazer voluntariado, com ou sem tempo.

Hipótese A

Um dia, decidi fazer voluntariado. Não fui suficiente inteligente para chegar à ideia sozinha, obviamente. Como eu não era uma rapariga que morresse de amores pela praia, calor e etc., as férias do Verão tornavam-se por vezes num verdadeiro tédio. Certo Verão, tive uma pequena voz de mesa de cabeceira que me disse Tás sempre em casa, porque não sais? Faz qualquer coisa, um dia poderás achar que este tempo foi desperdiçado! e como qualquer adolescente devo ter dito qualquer coisa como isto é uma seca, não há nada para fazer (sinceramente não me lembro, mas deverá ter sido algo como isto!). Porque não procuras instituições para fazer voluntariado? Devo ter resmungado qualquer coisa, mas a pulga atrás da orelha ficou lá! A verdade é que fiz um verão de voluntariado fantástico e ainda continuei voluntária durante mais 2 anos. Nos entretantos chegou a Hipótese B.

Hipótese B

Um dia candidatei-me à universidade. Um dia não entrei na universidade. Neste dia, o meu mundo desabou. 

Parece dramático demais, mas há muito boa gente que passa, passou e passará pelo mesmo. E a pergunta é sempre a mesma: E se eu não entrar? Hoje dou uma resposta a esta pergunta com a maior das naturalidades, mas quando me calhou a mim, deprimi dias a fio! 

Até que um dia voltou a pequena voz da mesa de cabeceira.... Não entraste, é verdade. Estás há dias a frio a chorar por isso. Mas agora, tens duas hipóteses: Ou (i) decides ser a coitadinha que não entrou na universidade, passas o ano a chorar pelos cantos, para o ano tentas outra vez e desperdiças um ano da tua vida ou (ii) limpas as lágrimas e aproveitas este ano para fazer coisas que não farias e que nunca poderás fazer quando entrares na universidade. Pois, é fácil falar, pensei eu, mas a pulga voltou a ficar atrás da orelha. Ocupei esse ano a fazer voluntariado em duas instituições completamente diferentes, a fazer um curso de língua gestual, enquanto estudava para os exames e fazias todas as outras coisas normais. Hoje se pudesse escolher? Voltava a ficar um ano! Isto foi o que eu fiz. Podia ter feito outras centenas de coisas, mas foi isto que me fez bem e feliz naquele ano. Infelizmente, também eu passei pela Hipótese C.

Hipótese C

Entrei para a universidade, mantive o curso de LGP, mantive o voluntariado, restava-me o domingo para fazer trabalhos e absolutamente nada para descansar um pouco. Com o tempo, tive de ceder e deixar o voluntariado, certa de que muito dificilmente voltaria a fazê-lo. Quando surge a Hipótese D.

HipóteseD

Como ainda assim a esperança não morre, deixei e a minha inscrição na bolsa de voluntariado nacional. Cerca de 5 anos depois recebo um bendito mail a convidar-me para ser voluntária. Pois, era fantástico, mas não tenho tempo. Mesmo assim, respondi ao mail. Eis que percebo que o tipo de voluntariado solicitado é conjugável com a minha (muito) pouca disponibilidade. Dia feliz. Muito Feliz!

Ser voluntário não é trabalhar sem ser pago, pelo contrário, é crescer e ter novas experiências sem pagar.

Obrigada pequena voz de mesa de cabeceira por tanto me provocares!... Ly**

...a vida dá muitas voltas!

Vais a passear de bicicleta, és atropelada por um carro e fazes um traumatismo craniano, que te deixa sequelas. Na recuperação tens 3 hipóteses:

A – Resignas-te à tua nova condição de vida e pensas não há nada a fazer.
B – Esperas que alguém um dia te bata à porta e te mude a vida.
C – Vais à luta e não desistes.

Hipótese C
Esta foi a hipótese escolhida por Melody Gardot. Uma jovem americana que aos 19 anos teve um acidente que lhe mudou a vida. Incentivada pelo médico que a acompanhava, compôs e gravou algumas músicas, quando ainda não era capaz de se movimentar. Usou a música como terapia e hoje é uma cantora e compositora de jazz com 25 anos e muito sucesso pela frente.

Bem sei que nem todas as histórias acabam em carreiras musicais ou sonhos realizados, mas também penso que não devemos baixar os braços. O impossível acontece algumas vezes e por isso não confio muito nele.

Perante situações destas temos várias hipóteses: lutar, lutar, lutar, até que, no caso da Melody, a voz nos doa.

Deixo-vos um clip dela para que a possam ouvir, eu pessoalmente adoro!

...fazes uma maravilhosa massa gratinada!

(a fotografia não é da minha autoria)

Aqui fica uma receita fantástica de tão saborosa e simples. Para quem for louca por massas como eu, vai achar maravilhoso. Salvo que esta receita também é óptima para limpar frigoríficos!

Ingredientes:

Restos de carne cozinhada

2 dentes de alho

azeite q.b.

oregãos

massa (usei fusili)

molho bechamel

Ingredientes adicionais: 

Cogumelos

 Milho

Ervilhas

Salsichas

Bacon

Ananás

...

Procedimento:

Coze-se a massa com um fio de azeite e um pouco de sal.

Descascam-se os alhos, picam-se e juntam-se ao azeite numa frigideira (cogumelos e bacon deverão ser introduzidos neste momento), durante 2 ou 3 minutos.

Desfia-se a carne e junta-se ao preparado durante mais 4 ou 5 minutos (milho e ananás deverão ser introduzidos aqui). Por fim, adicionam-se as ervilhas e as salsichas caso pretendido, uma vez que se desfazem com facilidade. Envolve-se tudo durante cerca de 1 minuto.

Deita-se a massa no fundo de um tabuleiro, coloca-se o preparado e, por fim, o molho bechamel. Envolve-se tudo um pouco, polvilha-se com queijo ralado e os oregãos e vai ao forno a gratinar.

Esta noite fiz esta receita com restos e restinhos que tinha no frigorífico, por acaso nem tinha a carne. Fiz com cogumelos, milho, ervilhas e ananás, ficou maravilhoso! 

É óptimo para usar, por exemplo, restos de frango assado que geralmente já não servem para muito. Mesmo que seja pouco juntam-se umas salsichas e fica óptimo!

Depois digam o que foram misturando mais!

Bom apetite!

...tens um dia daqueles!

Hipótese A

Sais de casa, certa de que não te esqueceste de nada e dirigiste-te à estação de comboios. Quando estás a chegar e não tens como voltar para trás, ou atrasarias todas as sessões da manhã, lembras-te que SÓ te esqueceste da AGENDA! Pânico! Eu posso esquecer-me de qualquer coisa quando vou trabalhar, menos da minha agenda. Conclusão: passei o tempo todo de viagem a tentar lembrar-me que crianças tinha neste dia e o que diziam os milhares de papelinhos colados pela página do dia de hoje. Final Feliz: Não me esqueci de ninguém, talvez apenas de uma outra tarefa. Life goes on! Ou então não... e dás de caras com a Hipótese B.

Hipótese B

Estás tu tranquilamente a caminhar até ao teu local de trabalho quando precisas de atravessar uma estrada. A rua tem duas vias para o mesmo sentido, não vem ninguém na primeira, há uma fila de trânsito na segunda e tu tentas chegar ao passeio passando pela frente de um camião que estava nessa fila. Algo de estúpido te faz olhar para o lado esquerdo, mesmo sabendo que não havia mais via nenhuma. Foi nesse momento que aprendi que há coisas estúpidas e inexplicáveis que nos salvam a vida. Na berma da estrada vinha um carro a grande velocidade, tendo em conta o local onde se encontrava e o facto de nem circular numa estrada, que só não me levou à frente por uma qualquer razão que eu ainda não consegui perceber. Ainda me encolhi e senti bem o ventinho do espelho do carro passar rapidamente pela minha barriga. Agora sim... LIFE GOES ON!

Hipótese C

Nada de pior aconteceu, garanto! Mas depois de passar umas horas a saltitar para aqui e para ali e a baixar-me e levantar-me e etc. sentei-me durante 30 minutos. 30 minutos! Foi o que bastou para não me conseguir levantar mais, com tanta dor nas costas! Acreditam nisto? Uma pessoa deixa de fazer exercício físico e sente logo o castigo! Conclusão: passei o resto do dia a dar passos de bebé e sem me poder mexer muito e a pensar que talvez não estivesse a fazer uma figura muito diferente das velhinhas do posto médico! 

Hipótese D

Depois de um dia trabalhoso e doloroso, faltam-te as duas últimas sessões do dia. Tens 5 minutos antes da penúltima começar e tens de ir à casa de banho, lanchar qualquer coisa e escolher o material. É quando estás a tentar comer uma laranja em duas dentadas que entra alguém pela sala e te informa que a criancinha vai faltar, porque a mãe está numa bomba de gasolina a rezar para que haja gasóleo quando chegar a sua vez.  Tu tentas esboçar um obrigado ainda com a boca cheia, que soou mais a um oguigago, e pensas bem.. pelo menos tenho tempo para escolher o material à vontade. Soa o telefone! 20 minutos de conversa com uma colega sobre uma outra criança e percebes que já estás atrasada para a sessão seguinte! Chegas à sala e tens uma linda princesa de braços cruzados, a bater o pé e a dizer: já tás atrasada, não é? quando vê a minha cara, simpaticamente diz-me: não faz mal, eu sou tua amiga na mesma. Ufa! que alívio! =p

Há maneira melhor de acabar um dia de trabalho?

…vais ver o RANGO!

 

Hipótese A

Sais de casa ainda de manhã para ir dar um passeio à Costa da Caparica e ver a Feira de Artesanato, certa de que após o passeio voltarias para casa, uma vez que querias passar o domingo a descansar. Porque não passamos em Almada para comer qualquer coisa? Bom ok, escuso de ir fazer almoço e almoçar mais tarde, ainda são 12h, almoçamos e estamos em casa por volta das 14h. Como o almoço acabou cedo… podíamos ir a um cineminha, uma amigo meu disse-me que o RANGO é muito bom! Hum… será?

Hipótese B

Passas 15 minutos a decidir se vais para casa como tanto desejavas ou vais ver o filme muito bom. O ideal era ter o sofá da sala no cinema e aí estava a indecisão resolvida, mas assim… ok vamos lá então. Depois de comprarmos os bilhetes percebemos que faltava 1h para a próxima sessão, o que implica esperar obrigatoriamente até lá! Sendo estranha ou não, detesto centros comerciais, muito menos a um domingo, quando está apinhado de gente. Pensas ok, isto vai correr bem, é só 1h e depois já temos filme! e começas a passar pelas lojas. Vais à fnac e percebes que não há livros interessantes no top, apenas a música tem algo de jeito. Vais à zippy comprar umas coisas para os afilhados. Vais à casa ver o que está diferente e dás mais umas voltas sem muito interesse. Bingo! Hora do cinema, lá vamos nós!

Hipótese C

Chegas ao cinema e percebes que além da sala estar cheia de crianças, fazes parte do único casal que vais assistir ao filme sem filhos.  hm… isto promete. Dando uma olhadela geral à sala, percebes que está uma fila vazia à frente de uma fila cheia de crianças a mandar pipocas umas às outras, a falar muito alto e a rirem às gargalhadas. Tu pensas pois, não admira que a fila da frente esteja vazia. Voltas-te para o teu par e olhas para o bilhete para saber onde é o vosso lugar. Não, não pode ser. A fantástica fila esperava por ti! Oh amor, quando o filme começar eles acalmam-se. Sorte! Acalmaram mesmo, vamos lá ver o filme e dar umas valentes gargalhadas, já estava convencida que tinha feito a melhor decisão, ao invés de ir para casa. É durante os minutos seguintes que surge a Hipótese D.

Hipótese D

Nem tudo poderia correr bem, certo? Mesmo director dos piratas das caraíbas? Bem foi… muito, muito fácil ir embora da sala quando o filme acabou. O teu amigo disse mesmo que tinha gostado do filme? Enfim… História pachorrenta, poucas piadas… sei lá, pelo menos que tivesse umas piadas para a malta se rir de vez enquando! Estarei eu numa fase má para ver filmes? Maybe… Esperemos pelo próximo!

...vais a uma aula de hidrofitness!

Após 8 meses sem fazer exercício físico (confesso que alguns foram puro desleixo), decidi que estava na hora de voltar a esta rotina. Como não sou propriamente fanática por desporto, ainda que precise muito dele, preciso de fazer qualquer coisa em que tenha alguém a puxar por mim ou então passo o tempo a convencer-me a mim mesma que me estou a esforçar. Foi nesta altura que decidi ir fazer uma aula de hidrofitness.

Dentro de água as coisas correm todas muito bem, com maior ou menor esforço, faz-se! Quando a aula acaba e estou a sair da piscina, começo a sentir realmente o corpo a reagir ao esforço. Pois, não quero pensar como estarei amanhã, lembrem-se que tive muito tempo parada e a professora que deu a aula parecia ter pilhas bem carregadas! Lol

Foi bom! O exercício físico é importante para o nosso corpo e já me estava a sentir demasiado parada. Espero que seja para continuar, a falta de motivação é por vezes muita e o hoje não tenho tempo ou vou amanhã, são desculpas muito fáceis para darmos a nós próprias.

...tens a triste ideia de ver o filme do livro que tanto gostaste

 

A - Pensas que já que adoraste o livro, também gostarás do filme, independentemente das diferenças inevitáveis que possam existir.

B - Pensas que mesmo que o filme seja óptimo, o livro será sempre melhor.

C - Pensas que o filme será fantástico, uma vez que o livro é maravilhoso.

 

Confesso que enquanto aguardava o início do filme Juntos ao Luar coloquei todas estas hipóteses na mesa. 

A única hipótese que eu não coloquei foi que o filme fosse uma desilusão! Aborrecido do início ao fim. Isto é só e apenas a minha opinião, mas alteraram demasiadas coisas da história e omitiram outras que, sinceramente, tornaram a compreensão do filme muito confusa! 

Para quem não leu o livro, nem viu o filme: vê o filme e depois lê o livro, assim não há desilusões.

Para quem viu o filme, mas não leu o livro: Lê o livro, a história é linda!! Garanto que não tem nada a ver com o filme.

Para quem leu o livro, mas não viu o filme: … será que tens mesmo de ver o filme? Se decidires que sim, deixa as expectativas bem baixinhas, sim? 

Enfim.. fiquei mesmo desiludida! O livro é lindo!!

...acabas de ler um pedaço de Nicholas Sparks

Lamechas ou não, eu sou da equipa das que não descansam enquanto não acabam de ler um livro deste grande escritor. 

Desta vez foi Juntos ao Luar, um romance bem ao sabor de Nicholas Sparks, que nos faz reflectir sobre o que as pessoas consideram amar hoje em dia. Penso se, hoje em dia, o amor não passará de uma redoma de vidro que se coloca em redor da pessoa que supostamente amamos. Esta imagem é muito frequente, especialmente nos casais mais jovens.

É a segunda vez que leio este livro, a primeira quando o livro foi lançado e agora a segunda antes de ver o filme. Na primeira leitura lembro-me de não concordar com a última decisão do John quanto à sua relação com Savannah. Hoje, penso que faria exactamente o mesmo. É só um livro. Dizem todos. Pois é, mas eu vivo-o enquanto o leio, não será a nossa vida também um livro repleto de pequenas histórias?

Não sei se o filme é rigorosamente igual ao livro, nunca é, mas para ser sincera, não sei o que prefiro: igual ou diferente. Pelo menos uma diferença é certa, o realizador preferiu a loira à morena, já que no livro a Savannah é morena.

Boas leituras!

...tens uma óptima receita para o jantar!

Uns amigos vêm jantar cá a casa e tu pensas em fazer uma receita que ainda não tenhas feito. Apesar do receio de arriscar, pensas: o que pode correr mal?

A - Queimas o jantar.

B - Trocas o sal por açúcar e ficas com um jantar intragável 

C - Descobres que vais ter de reduzir grande parte dos ingredientes, porque os convidados não gostam.

A receita não é nada de especial, é super simples de fazer, até dá para fazer com restos de carne que tenham sobrado. Desta vez não foi o caso, mas segue a receita.

Ingredientes

400 g arroz
 50 g pão ralado
3 dentes de alho
20 g salsa
1 cebola
2 cenouras
2 c. sopa polpa de tomate
30 g manteiga
150 g ervilha
150 g milho
150 g água
Sal q.b.
500 g peru cozido e desfiado
Salsa q.b.
Queijo ralado a gosto

Preparação

Comece por cozer o arroz, enquanto faz os restantes procedimentos.

Misture o pão ralado com 1 dente de alho e 10 g de salsa triturados. Reserve.

Pique a cebola, os restantes alhos, a cenoura e a restante salsa, em conjunto. Leve esta mistura ao lume e junte a polpa de tomate, a manteiga, as ervilhas, o milho, a água, o sal e programe. Com uma colher, mexa de vez enquando e deixe refogar durante 7 min. (aprox.).

De seguida, junte o peru e deixe no lume mais 5 min. (aprox.).

Num pyrex, envolva o recheio com o arroz cozido. Cubra com o queijo e o pão ralado reservado. Leve ao forno até gratinar.

 

Bom, rápido e simples, não é?

Hipótese C

Assim que os convidados chegaram percebi que o meu jantar não ia passar de arroz com peru (ponto!), um não gostava de ervilhas, outro não gostava de milho, outro não gostava de queijo. Enfim! ficou óptimo na mesma! =D

Bom Apetite!

...ficas a assistir a video-jogos até altas horas!

Nesta noite tinha duas opções:

A - Vou dormir para o quarto e passo a noite sozinha.

B - Rendo-me aos rapazes e aos seu vícios e faço-lhes companhia na sala.

Hipótese B

O facto de ter medo do escuro e detestar estar sozinha não me deixou grandes hipóteses: Fiquei na sala!

Ora digam-me lá uma dúvida que tento desfazer há horas: qual é a piada de trocar uns belos de uns lençóis e uma bela de uma noite de sono por jogos da idade da pedra (ainda por cima!)?! Hum? Alguém é capaz de perceber?

Já dormi, já comi, já voltei a dormir, já fiz a cama para o hóspede, e as pilhas destas duas criaturas parecem não ter fim! Enfim... acho que daqui a pouco me rendo mesmo e vou para a cama! maybe...

Nem de propósito, hoje tive um dia cheio de crianças tecnomaníacas! Não sendo patológico para estes rapazes já crescidos que fazem estas noitadas de vez enquando, pode ser muito patológico para criancinhas com poucas regras e muita liberdade para fazer o que querem.

Aproveito o apelo: mães, meninos sossegadinhos que não chateiam ninguém enquanto estão a jogar computador, PSP, PS2, Wii e sei lá mais o quê durante todo o dia, podem ser muitos fáceis de aturar, mas está completamente errado!

Como é que uma criança cresce, se desenvolve, aprende a falar e etc. se tem televisão no quarto, jogos por todos os cantos da casa e etc.? Parece que ficou um molengão. Disse-me uma vez uma mãe. Ora e porque será?

Ponham as crianças na rua! Levem-nas a parques, deixem-nas jogar à bola com outros miúdos no pátio próximo de casa enquanto lê o jornal ou o livro ali perto. Deixem-nas fazer uma actividade desportiva em grupo para que convivam com crianças da mesma idade. Ensinem as crianças a brincar, com brinquedos! verdadeiros! e não virtuais! Arranjem um espaço em casa com uma manta no chão e uma caixa com alguns brinquedos para a criança se poder movimentar e brincar à vontade. Não deixem que as crianças sejam sossegadinhas a jogar a uma consola. Também é importante, mas como tudo, precisa de limites. E, na minha simples opinião, o nosso povo está num bom caminho para se afastar desses limites.

Com o dia que tive hoje, senti necessidade de partilhar isto convosco, pensemos um pouco. Não estaremos nós a exagerar com tanta tecnologia, para as nossas crianças?

...o teu pequeno irmão faz 20 anos!

A - Sentes-te beeeeem cota!

B - Ficas lamechas o dia inteiro.

C - Apetece-te esborrachar o coitado com tanto beijo!

Hipótese A

Imagino os tempos em que o meu mano mais novo (i) cabia numa simples máquina de lavar roupa em que eu cuidadosamente o tentava enfiar (o rapaz precisava de tomar uma banhoca, obviamente!), (ii) falava e falava sem parar sem ninguém perceber patavina do que dizia e eu ter de servir de intérprete, (iii) subia para uma cadeira como se fosse uma grande montanha a escalar, para chegar ao computador (com quê? 3 anos?) ,(iv) fazia birras descomunais sempre que ia a um supermercado porque queria um brinquedo (até ao dia em que viu uma miúdo fazer a figura dele!...) e sei lá mais quê e penso... bolas, estás mesmo a ficar velha. 

Gozem, gozem, mas verem o pequeno irmão a ficar com barba, epah, aguenta-se! Mas quando o rapaz está próximo dos 18, começa a tirar a carta e, pior!, começa a conduzir.... nenhum coração de mana aguenta uma coisa destas! =p Pior do que isto, só mesmo quando ele deixa de ser teenager no seu verdadeiro conceito da palavra e completa os 20 anos! Ai... como o tempo passa!

Hipótese B

O verdadeiro termo é mesmo Maria Madalena! É como se cada coisa que o rapaz faça te faça lembrar a ti uma história mirabolante que passámos juntos. Acordei na fase do Como é que ele já tem 20 anos?, passei pela fase do Já fizemos tanta coisa juntos! e terminei na fase de dizer Gosto mesmo muito de ti! a toda gente que amo, especialmente aos papás que também estão de parabéns no dia de hoje. 

Na verdade, diria que estes pais estão de parabéns em cada minuto de cada hora das 24 que um dia tem. Qualquer adjectivo me parece minúsculo para os descrever, limito-me apenas a dizer que se há algo neste mundo de que eu me orgulho com tudo o que tenho em mim, é de ter a família que tenho. Amo-vos!...Ly, sempre!

Hipótese C

E não é que lhe arranquei uns quantos beijos a este fugido!? Ah pois! És o meu mano, que é que eu hei-de dizer?! Mais cambalhota, menos cambalhota não vivemos um sem o outro né? 

Sério... Tenho muito muito orgulho em ti! Ly!

Um grande PARABÉNS para ti, Mano!

...te preparas para passar o fim-de-semana doente

A - Chegas a casa na sexta-feira, descansas o resto do dia e pões-te boa num instante.

B - Aproveitas o belo do sofá, aproveitas para descansar e ainda vês uns filmezinhos.

C - Assistes passiva e auditivamente à... enfim.. "actividade física" dos teus vizinhos do lado.

Pois é... com mesmo MUITA pena minha...

Hipótese C
É sexta-feira à noite, saíste mais cedo do trabalho porque já fervias em febre, chegas a casa, fazes um cházinho de limão com mel, comes qualquer coisa e tomas um comprimido para ver se passa. Já passa das 21h, a febre volta em força, ainda estás sozinha em casa, e dói-te tanto a cabeça e o corpo que desligas o som da televisão para dormir um pouco.
Começas a ouvir um barulho de uma viola vinda da vizinhança e pensas: Opah, não me faltava mesmo mais nada, por favor estou cheia de dores de cabeça, parem com isso!

Felicitem-se porque pararam de facto, mas nunca, repito: NUNCA digam que não vos falta mesmo mais nada! Porque a musiquinha era mesmo só para a sedução inicial!

Eis que estava eu a agradecer a todos os deuses por finalmente ter silêncio quando se começa a ouvir toda uma envolvência de actividade física e íntima vinda da vizinhança, que... acreditem, parecia que o mundo ia acabar amanhã e aquela era última oportunidade.

Enfim, sempre que a viola volta a tocar penso logo: oh não, por favor, outra vez não!
Mas não, parece que o mundo acabou mesmo no dia a seguir.

Decidi partilhar este pequeno tesourinho deprimente da minha vida para... enfim, pensarem duas vezes antes de se deliciarem com o som da guitarra do vizinho... nunca se sabe o que vem a seguir...!

...vais assistir ao carnaval da pequenada!

Hipótese A

Vais tu muito bem a ver o desfile da criançada, quando te apercebes que na avenida do desfile até há carrinhos de venda de farturas e carrinhos de choque para crianças (repito: para crianças). De repente, fixas-te nos carrinhos melhor e, apesar de estares ligeiramente pitosga ultimamente, confirmas o inesperado: vês uma senhora na casa dos 50/60 anos divertidamente a andar nos carrinhos de choque. Provavelmente seria uma das proprietárias, pensei eu, mas, ainda assim, diverti-me a ver a senhora a andar de carrinhos de choque minúsculos, como se o mundo fosse acabar amanhã.

Hipótese B

Tornaste nostálgica e voltas atrás no tempo cerca de 15/20 anos (God, demorei a fazer as contas e apercebi-me do quanto o tempo passa!!) e pensas: opah isto no meu tempo não era nada disto! Qual farturas e carrinhos de choque! Qual meia avenida para percorrer! Pois, no meu tempo percorríamos a avenida principal de uma ponta a outra e, como a minha escola ficava no início da avenida e o percurso não era circular, lá tínhamos de voltar tudo para cima outra vez!

Hipótese C

Percebes que um senhor se está a sentir mal e começas a procurar os bombeiros que viste algures no meio do desfile. Quando os avistas, corres mais do que as tuas pernas te permitem para os chamares. Quando dois bombeiros te seguem também a correr para socorrerem o senhor, olhas para trás por cima do ombro e já só vez um bombeiro a correr atrás ti. Mas onde é que se meteu o outro?  Quando olhas mais 10 metros para trás está o bombeiro deitado na relva: Sigam, sigam, eu estou bem! 

Sim, espero que todos tenham ficado bem, o bombeiro que rapidamente se levantou e o senhor a quem foram socorrer. Votos de rápidas melhoras, para o segundo.

Nota: Os meninos da foto estavam mascarados de planeta terra. Uma máscara muito pedagógica e bastante bonita. Parabéns a todas as escolas, em especial aos pais e educadores que muito trabalharam para as suas crianças, com toda a certeza.

...te ris desalmadamente com um vídeo, sempre que o vês!

A - O vídeo é cómico do início ao fim e não tens qualquer hipótese em não te rir

B - És simplesmente uma alminha sem vida que acha piada a qualquer coisa

C - Este senhor tem mesmo um dom

Hipótese A e C

Espero que vejam o vídeo e digam o que acham, porque eu achei o vídeo brutalíssimo, o homem tem um jeito para isto espectacular e sim rio-me do início ao fim a ver este vídeo e choro de tanto rir sempre que o vejo!

Vá ok... com o nível de cansaço que ando, a hipótese B também poderia ser considerada! mas só porque é 4ª feira e me sinto um autêntico zombie que se arrasta até alcançar o desejado fim-de-semana.

Espero que gostem!

...te apetece cozinhar algo delicioso!

A - Como não sabes o que escolher, pedes opinião à cara metade.

B - Decides fazer uns bifes com batatas fritas e tá feito.

C - Procuras uma receita óptima para fazer para o jantar.

Hipótese A

Eis que romanticamente decido pedir uma ideia para o jantar e recebo a seguinte ajuda: Não sobrou frango à brás do almoço? Por mim está óptimo! Oh God!, mas apetece-me mesmo cozinhar qualquer coisa deliciosa para o jantar! Escolhe qualquer coisa então, também podemos comer umas salsichas, se quiseres.

Claro! Quem está à procura de algo óptimo para cozinhar, pensa logo nas salsichas! =P

Enfim, acabei por me render à Hipótese C, deixo-vos a receita simples, mas deliciosa, da autoria da utilizadora isabelocas que a postou no fórum bimby. Esta receita é óptima para aquelas pessoas como eu que quando compram aquelas espetadas super comuns com pimento verde e gordura, só aproveitam mesmo a carne e deitam fora o resto. 

 

Espetadas de Perú com Ananás

 

   

     Imagem: Retirada do post de Isabelocas

Ingredientes:

• 250gr de peito de perú
• 2 rodelas ananás cortado em pedaços
• 2 colheres de sopa de azeite
• 1 colher de chá de molho de soja
• 1 colher de chá de sementes de sésamo
• 1 colher café de sal
• pimenta q.b
• espetos de madeira (encontram-se facilmente em hipermercados)

Procedimento:

1. Corte a carne em cubos pequenos e coloque-os numa taça. Junte-lhes as rodelas de ananás o molho de soja , tempere com azeite sal e pimenta e misture.
2. Disponha em cada espeto cubos de carne e pedaços de ananás , alternados e polvilhados ,com sementes de sésamo.
3. Aqueça o grelhador ou forno e leve as espetadas a grelhar/assar tendo o cuidado de as virar regularmente.

Nota: Com esta receita podemos fazer diversas espetadas diferentes, é só trocar os ingredientes, eu fiz algumas também com chouriço e ficaram óptimas.